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Curiosidades: gírias antigas

Coluna do Macedo

28.05.2020 - 08:00:00 | 3 minutos de leitura

Autor - Voük Comunicação
Curiosidades: gírias antigas

Nesta quarentena ando pensando muitas coisas, entre elas lembrei-me de algumas gírias que eram usadas nos anos 50, 60, 70, 80 e 90. Algumas delas lembraram de situações engraçadas e eu ri sozinho. Para se divertir um pouco, tente aplicar as gírias antigas em situações atuais e verá como muitas delas hoje soariam ridículas. Por isso resolvi fazer uma pesquisa e mostrar para vocês, algumas das gírias mais comuns e curiosas que encontrei.

Muitas destas gírias ainda são utilizadas até hoje como estas da década de 50:

Barbeiro: pessoa que não sabe dirigir direito, ou dirige muito mal.

Cara de pau: pessoa cínica.

Bafafá: bagunça, confusão.

Chá de cadeira: ficar esperando por muito tempo.

Outras, da mesma década que não são mais utilizadas, ou utilizadas muito pouco por pessoas mais velhas:

De lascar o cano: alguma coisa muito ruim.

Marcar touca:  dar bobeira, perder oportunidade.

Cuca: cabeça.

Dar no pé: fugir.

Levar o fora: ser dispensado pela garota.

Pisante: sapato ou pé.

Sobre as gírias da década de 60, temos muitas que são utilizadas até hoje, como:

Lelé da cuca: pessoa maluca, louca, doida.

Cafona: coisa ou pessoa fora de moda.

Papo furado: bobagem, mentira.

Outras não se usam mais, ou são pouco usadas:

Borogodó: charme, sensualidade.

Fogo na roupa: pessoa ou situação complicada.

Boa pinta: pessoa de boa aparência, bonita.

Broto: garota bonita.

Pão: homem bonito, atraente.

Bulhufas: coisa nenhuma, nada.

Dar taboa:  recusar a dança, dar um fora.

Nos anos 70, década dos hippies e do “paz e amor” (movimento que na realidade começou na década anterior), a maioria das gírias pareciam mais leves, mais palatáveis, vamos ver alguns exemplos que ainda hoje utilizamos:

Barra pesada: situação ou pessoa difícil de lidar.

Entrar pelo cano: se dar mal, se prejudicar.

Careta: pessoa conservadora (atualmente significa estar limpo, sem drogas)

A seguir separei algumas gírias pouco utilizadas, ou que tiveram seu uso completamente abandonado:

Patota: grupo de amigos.

Bicho grilo: hippies, pessoas que se trajam de modo simplório, pessoas que gostam muito da natureza.

Chacrinha: falar bobagens, conversa fiada, conversa sem objetivos.

Grilado: desconfiado de alguma coisa ou de alguém.

Chato de galocha: pessoa insuportável, pessoa muito chata.

Bidu: pessoa sabida, esperta.

Chuchu beleza: tudo certo, tudo bem.

Tutu: dinheiro.

Muitas das gírias das décadas de 80 e 90 ainda são muito comuns nas conversas atuais, veja algumas:

Bode ou bodeado: de mau humor ou de ressaca.

Numa nice: na boa, tudo certo.

Viajar na maionese: imaginar coisas sem propósito, absurdas.

Pentelho: pessoa irritante, muito chata.

Rachar o bico: rir muito, gargalhar.

Arco da velha: coisa ou comportamento muito antigo.

Antenado: pessoa bem informada, atenta aos acontecimentos.

Chavecar: paquera, conversa para paquerar.

Pagar mico: passar vergonha, dar vexame.

Pindaíba: sem dinheiro, duro, quebrado.

Queimar o filme: dar vexame, passar por situação vergonhosa.

Tenho certeza que tudo isso não tem lá muita utilidade, mas é curioso. E para quem viveu nessas décadas, deve trazer muitas lembranças, espero que sejam boas.

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